quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A QUADRA AZUL DA MINHA INFÂNCIA


Pular corda: brincadeira saudável que estimula o desenvolvimento físico e de todos os sentidos, inclusive os de formação do caráter porque exige a noção de trabalho em equipe


Costumo dizer que “a infância é uma quadra azul de sonhos na qual brincamos livres e inconscientes da realidade”. Morei 31 anos no final da atual Rua Gregório Beheregaray Filho, antiga 27 de Outubro, entre Marechal Floriano Peixoto e Marechal Deodoro da Fonseca. Fui o último dos sete filhos, cinco mulheres e dois homens, a sair de casa para casar.

Ainda vivendo com meus pais, escrevi na década de 1980 o poema que transcrevo a seguir em que busquei “pintar com palavras” o que acontecia na minha quadra de chão batido onde fazíamos muita algazarra e correrias. Quero partilhar com vocês essa minha criação de pretenso poeta:

Nesta foto, resgatada pela minha prima Angélica Fantti, de Porto Alegre, eu, ela e meus irmãos brincávamos nas águas do Rio Uruguai, na praia da Ilha da Pintada. Naquele tempo, quase não havia poluição, pisávamos em areia pura e éramos inocentes. O "magrelo" que está com a bola sou eu


QUADRA AZUL

César Fantti
Nesta linda tarde domingueira
Doura o sol brilhante a minha rua,
Antes tão sossegada e nua.
Hoje, esquecida dos danos,
Do vai e vem desses cotidianos
Volta a ser menina e faceira.
Nas ruas de Uruguaiana, ainda hoje, na periferia, é possível ver a gurizada jogando futebol, principalmente aos fins de tarde e feriados. O grito de "para a bola" era frequente por causa da aproximação de carros

Abro a janela e vejo nas calçadas,
O corre-corre alegre e alvissareiro
Das crianças contra o tempo passageiro,
Que só querem brincar com a tarde,
Porque vem a noite e apaga a claridade
Trazendo horas e escuras e caladas.

Mas crianças sonhadoras,
Não entendem a natureza.
O que vale é a certeza,
De verem brotar do chão,
Bem ao alcance das mãos,
As formiguinhas voadoras.

A tarde peregrina,
Sem ter pressa de ir embora,
Vê florir um pé de amora,
No quintal de seu Ernesto,
Que dormindo imita o gesto,
De beijar sinhá Carolina.
As brincadeira nas áreas verdes da cidade são comuns. lembro-me do "matinho" do seu Félix, que tomava conta de quase todo o quarteirão e onde era proibido entrar. Mesmo assim, invadíamos movidos pelo desejo de aventuras e éramos felizes, em um tempo sem malícias e os modernismos de hoje







segunda-feira, 2 de novembro de 2015

MINHA PRIMEIRA...MINHA ÚLTIMA...MEU TUDO!






Minha Primeira, Minha Última, Meu Tudo...


"Amei verdadeiramente todas as mulheres que tive e aprendi a esquecê-las quando vi no coração delas aridez de sentimentos"

Hoje, no BLOGUEIRO DO FIM DO MUNDO, não tenho nenhuma história para contar. Quero apenas falar dos amores que tive em uma explícita homenagem as mulheres que me fizeram feliz e que me fizeram sofrer.




Certo dia perguntaram-me se uma pessoa ama apenas uma vez. Respondi que o amor é uma chama viva, e o outro amor que chega apaga o que se foi, reacendendo no coração uma nova chama, como um copo que se coloca brevemente sobre uma vela a abafando por instantes e, ao ser retirado, oxigena o fogo da paixão.


Nessa Sessão Musical do Blog, a canção de Barry White, "You’re First, My Last, My Everything" (Minha Primeira, Minha Última, Meu Tudo/legendada), sintetiza tudo o que penso dos amores findos e dos amores que hão de nascer...








BREVE HISTÓRICO DESSA SESSÃO MUSICAL: O norteamericano Barry White (Barrence Eugene Carter), marcou sua trajetória musical como cantor, compositor, maestro e produtor musical nas décadas de 1960 ao início dos anos 2000. Morreu em 2003 aos 59 anos, em Los Angeles, vitimado por falência renal. Sua voz grave marcou seu estilo e carisma na Soul Music e na Disco Music.