sábado, 16 de julho de 2016




MEUS PLANOS, MEUS EMBALOS
Autor: César Fantti


Nesta noite vou ao baile,
Com um jeans stone-washed
Bem bonito pra você.
Nesta noite tudo vale,
Vou dançar um rock louco
Só pra impressionar você.

Quando a música for lenta
Dançaremos bem juntinhos
No aperto do salão,
E quem sabe a gente tenta
Dizer tudo o que pensa
No pulsar do coração.

Ao balanço do som
Tomado por essa emoção,
Pedirei uma prova
Do gosto do teu baton
Ao ritmo da canção,
Do Grupo Roupa Nova!

domingo, 10 de julho de 2016





Poema da separação

Autor: César Fantti

Não quero sentimentalizar a razão
Nem racionalizar o sentimento,
Estou insensível em meu coração
E senhor absoluto de meu pensamento.


Entre as lembranças e eu
O tempo deixou um abismo,
Se você já me esqueceu
Não é mais por ti que cismo.

Quando te vejo na rua
Paro diante da vitrine,
Você passa e a vida continua
Não sofro mais por Aline.

No limbo da vida
Deixei teu amor fútil,
A aliança, a casa, a ferida
E a tua piedade inútil.

Já não ligo para a dor
De não estarmos juntos,
Meu mundo até tem cor
E durmo o sono dos justos.

Sei que perdi minha família
Mas tenho honra e não me humilho,
Não estou sozinho na ilha
Tenho o amor de meu filho.

Nas esquinas do futuro
Encontrarei você de repente,
E amanhã, por Deus, te juro

Serei feliz novamente!



terça-feira, 5 de julho de 2016




SINTOMAS DO AMOR
Autor: César Fantti



Quando,
Canto toda hora
E ao fim de cada encontro
Não quero ir embora,
São sintomas do amor...

Quando,
Falo manso e terno
E escrevo teu lindo nome
Na capa do meu caderno,
São sintomas do amor...

Quando,
Pego do teu braço
E em tom melodramático
Reclamo teu abraço,
São sintomas do amor...

Quando,
Curto teu esmalte
E num sábado de sol
Levo-te um chocolate,
São sintomas do amor...

Quando,
Toco no teu rosto
E ajo como criança
Falando errado por gosto,
São sintomas do amor...

Quando,
Rindo como nunca
Brincando e de surpresa
Dou-te um beijo na nuca,
São sintomas do amor...

Quando,
Busco-te na escola
E sem nenhum preconceito
Bebo tua coca-cola,
São sintomas do amor...

Quando,
Ando no Mundo da Lua
E na ânsia de te ver
Confundo-te na rua,
São sintomas do amor...

Quando,
Escondo meu bocejo
Pra não te chatear
E me delicio com teu beijo,
São sintomas do amor...

Quando,
Meus olhos abertos
Perdem-se na escuridão
Da noite em prosa e versos,
São sintomas do amor!