domingo, 30 de abril de 2017



PESQUISA

Por que o Brasil não fabrica mais moedas quando precisa de dinheiro?

Casa da Moeda do Brasil: a primeira foi fundada em 1694, na Bahia. Hoje, funciona mo município de Santa Cruz (RJ)
Quando vejo imagens da produção de muita grana novinha em folha, na Casa da Moeda do Brasil, sempre me aguça a curiosidade saber por que um país não produz o próprio dinheiro tornando assim, a população rica. Imaginem um salário mínimo de R$ 10.000,00 garantido para toda às famílias? Seria o fim das mazelas sociais brasileiras? Mas, não é bem assim. Veja nessa reportagem da Revista Mundo Estranho:

É uma tentação, não é? Afinal, cada nota de R$ 1 custa somente nove centavos para ser produzida, Bem, teoricamente, até daria para o governo tentar essa malandragem, isso se os burocratas conseguissem enganar o mercado financeiro e o Congresso Nacional, que possuem instrumentos para descobrir quando o governo está imprimindo dinheiro “do nada”.


Mas, ao final das contas, fabricação de mais moedas e cédulas seria um problema, não uma solução. A razão é simples: o excesso de grana em circulação elevaria os preços das mercadorias e detonaria o equilíbrio da economia. Em outras palavras, sair criando “dindim” gera inflação, a inimigo Número Um de dez entre dez economistas. “Se o segredo fosse só imprimir moeda, não haveria países pobres”, diz o economista Carlos Alberto Ramos, da Universidade de Brasília (UnB).

Na economia, é necessário que a balança da produção de bens de um país e a quantidade de dinheiro fique sempre equilibrada. Uma economia saudável cresce porque o volume de mercadorias fabricadas e a quantidade de dinheiro aumentam juntos. Agora, se o governo resolve fabricar mais moeda enquanto a produção permanece a mesma, os preços sobem! Um exemplo bobinho ajuda a entender essa relação: suponhamos que o botijão de gás custe R$ 10,00 e que cada trabalhador receba uma ajuda também de R$ 10,00 para comprá-lo.

Se o governo resolver dobrar o valor da ajuda, imprimindo mais grana, por exemplo, esse montão de dinheiro novo na praça poderia até, impulsionar a economia, mas somente por um curto prazo. Logo depois, os comerciantes perceberiam que o povão está com mais dinheiro e aumentariam o preço do gás. “As pessoas até podem ser enganadas por um tempo com esse truque. Mas, se ele for repetido, logo se percebe que o aquecimento da economia é artificial”, afirma o também economista Marcelo Moura, da faculdade Ibmec de São Paulo.


Por causa disso, hoje em dia a Casa da Moeda acaba imprimindo dinheiro mais para substituir as notas velhas e rasgadas que para injetar grana extra no mercado. Mesmo assim, é um volume considerável de dinheiro que vai para a rua todo ano: em 2003, 964 milhões de cédulas foram destruídas e trocadas por outras novinhas.
 

ENTENDA MELHOR

1. Hoje em dia, um país somente imprime dinheiro para substituir notas antigas ou se a economia crescer. Nesse caso, as empresas vão precisar de mais notas para pagar salários, comprar equipamentos etc. Mas vamos supor que algum governante quisesse fabricar ilegalmente mais grana para turbinar a economia. Primeiro, seria preciso convencer os técnicos da Casa da Moeda, órgão responsável pela emissão de notas no país, a topar a malandragem. Teria de ser uma impressão quase secreta, e ninguém poderia ficar sabendo.
2. A dificuldade seguinte seria colocar o dinheiro na praça. A cada trimestre, a Casa da Moeda é obrigada a publicar um relatório, chamado de Programação Monetária, informando a quantidade de notas impressas no período. Como o relatório fica na Internet, publicado no site do Banco Central, algum investidor poderia sacar a falcatrua.
3. Os dados do relatório poderiam ser mascarados com a divulgação de um valor menor, por exemplo. Mas, para gastar a grana extra, o governo precisaria incluí-la no seu orçamento anual, documento que especifica e libera os gastos do governo. Como o orçamento é acompanhado de perto por deputados e senadores, seria quase impossível furar esse cerco
4. Se mesmo assim o dinheiro ilegal conseguisse chegar às ruas, a saída mágica seria transformada em dor de cabeça. O primeiro perigo do excesso de dinheiro é a inflação. O raciocínio é simples: antes da enxurrada de dinheiro, R$ 1,50 comprava um pão. Com mais grana na praça para a mesma quantidade de pãezinhos produzidos, sobraria mais moeda para pagar cada pão. Logo, o produto subiria para, por exemplo, R$ 3,00, depois para R$ 10,00 e assim por diante
5. Os problemas da grana extra continuariam. Como a moeda perderia valor, o poder de compra dela ficaria menor e a confiança na economia desabaria. Isso já aconteceu, por exemplo, na Alemanha. No período entre guerras, de 1918 a 1939, o marco ficou tão desvalorizado que eram necessários carrinhos de notas para comprar um simples sorvetinho.


sexta-feira, 21 de abril de 2017


OPINIÃO

O VAZIO DO EGOÍSMO

Uma das causas do vazio é o estilo de vida egoísta e individualista que a maioria das pessoas leva atualmente. Uma pessoa egoísta é aquela que vive apenas para si mesma. Ela desconsidera os outros, não vive pelo coletivo, não olha para o mundo a sua volta, e pensa apenas em seus desejos, em suas conquistas, em seus sonhos, em suas demandas imediatas.

Pensar apenas em seus interesses pessoais gera um isolamento do restante do mundo e cria um sentimento de solidão. Quanto maior o egoísmo de uma pessoa, mais ela viverá apenas para si, e, consequentemente, mais ela se sentirá isolada e solitária. Essa solidão, claro, gera um vazio dentro dela. Todos aqueles que vivem apenas para si mesmos começam a sentir esse vazio. Por isso, tenta preencher esse vazio com as conquistas individuais, com o consumo, com o ter tudo para si, com a obtenção de poder, dinheiro, posses, status, fama, cargos, admiração dos outros, etc.

Quando não conseguem, o vazio começa a retornar com mais força. Mas quando uma pessoa vive não somente para si mesma, mas para o coletivo, para o mundo, para Deus, para a vida, ela passa a sentir a aquilo que denominamos de a plenitude da existência. Quanto mais rígido é nosso ego, maior será a solidão e maior será o vazio. Por outro lado, quanto mais abertos, livres, compassivos e em harmonia com tudo e todos, mais nos sentimos plenos e felizes.
Um exemplo dessa situação é o amor humano, que é egoísta por si mesmo.

Quando amamos e vivemos apenas por uma pessoa, nossa vida passa a depender apenas dessa pessoa. Caso a percamos, o vazio se instala e não conseguimos mais sentir em frente. No entanto, quando amamos todas as pessoas, ou quando amamos toda a vida, todo o cosmos, como é possível se perder alguma coisa? O amor ao todo nunca é perdido, nunca nos decepciona, nunca nos traz dúvidas, medo e incertezas. O amor humano limitado a apenas um ou outro indivíduo nos traz, ao contrário, medos, incertezas, dúvidas, decepções, mágoas, etc.

Aquele que vive pelo bem de todos, nunca erra, nunca se decepciona, nunca se magoa, está sempre bem, satisfeito e feliz. Mas aquele que vive apenas para si mesmo, ou por uma ou algumas pessoas, esse está sempre infeliz, sempre ausente, sempre vazio.

Por isso, o egoísmo, o individualismo e a vida voltada aos interesses pessoais sempre vai nos conduzir a um vazio interior profundo, a depressão e a infelicidade. Não importa o quanto conquistemos, o vazio nunca vai embora. Dessa forma, devemos deixar de lado todo o egoísmo, todo o sentimento de valor individual, todo o egocentrismo, toda a aposta na felicidade particular e exclusiva



sábado, 15 de abril de 2017



OPINIÃO


CULPA OU DECEPÇÃO?: O QUE SENTEM OS FAMILIARES DOS ENVOLVIDOS NA CORRUPÇÃO DA ODEBRECHT 


Ter o nome citado por delatores da maior organização corruptora do país, a Odebrecht, na Operação “Lava-Jato” e, ainda, ter o mesmo nome, jocosamente associado a um apelido; é no mínimo embaraçador para o denunciado e seus familiares ou amigos mais chegados. Mas, vou deter-me na questão familiar.

 Os filhos, as esposas, os pais e mães devem estar experimentando sensações diferentes de acordo com as seguintes situações: se sabiam, foram coniventes e também, indiretamente, se locupletaram ou, se não sabiam e têm consciência do crime lesa-pátria praticado pelo familiar, devem estar, pelo menos, decepcionados com os citados.

Essa á uma análise subjetiva. Ser parente próximo do cooptado, ter conhecimento do envolvimento do mesmo é estar também na mesma condição e carregar a mesma vergonha e a mesma culpa, embora inimputável, caso comprovados os envolvimentos na farra com o dinheiro público.

 Se o citado realmente se beneficiou, mas escondeu para proteger a família que tomou conhecimento da vinculação de seu parente ao escândalo, com o respectivo codinome; deve ser motivo de decepção.

 Culpa ou decepção: é o que se pode imaginar que esses brasileiros, que a esteira do destino os levou a estarem ligados aos denunciados, estejam sentindo nesse momento tão traumático para esse país cuja população assiste, com a alma lavada, os monstros caírem e serem desmascarados um a um, diante das perguntas diretas e fulminantes dos heróis da Lava-Jato.



quinta-feira, 13 de abril de 2017


Com essa postagem, o BLOGUEIRO DO FIM DO MUNDO entra na fase de pesquisa, reproduzindo para os leitores temas que se enquadram na linha editorial das publicações do Blog. Boa leitura!



Artista usa LSD e faz autorretratos por nove horas para mostrar efeitos da droga no cérebro

Por: Bruno Saes


Não é de hoje que artistas testam os efeitos de drogas nos resultados de seus trabalhos. A maioria desses “testes” é inspirada na série Nine Drawings , um experimento dos Estados Unidos na década de 1950, e têm como objetivo chamar a atenção para os efeitos nocivos causados pelos entorpecentes. Um usuário do Reddit, chamado apenas pelo apelido de whatafinethrowaway, teve a ideia de fazer um experimento semelhante com sua amiga (também não identificada). A garota ingeriu LSD e desenhou uma série de 11 retratos de seu rosto. O intervalo entre cada desenho variou de 15 a 45 minutos, permitindo checar os diferentes efeitos do ácido alucinógeno durante mais de 9 horas. Após terminar os desenhos, os dois resolveram publicar o resultado no site acompanhado de comentários sobre a experiência. Whatafinethrowaway disse que sua amiga aparentava estar gostando da experiência e não sabe se a mudança de estilos foi proposital ou não. “Não parecia difícil para ela se concentrar, eu fiquei realmente muito impressionado com isso”, escreveu ele.
Veja a série completa de desenhos sob efeito de LSD:
1. O primeiro foi feito após 15 minutos de ter tomado LSD. Ainda sem nenhum efeito.








2. Após 45 minutos cores mais brilhantes começam a aparecer.



3. 1h45 – Os cabelos ficam mais longos.


4. 2h45 depois de ingerir LSD, o desenho ganha ainda mais cores.

5. Com 3h30 de experimento a garota diz: “Eu não desenhei os olhos. Você quer que eu desenhe os olhos? Não estou com muita vontade.”



6. O sexto, após 4h45, foi feito com pouca luz. “Normalmente, eu desenho os olhos no final por que eu não quero que o desenho olhe pra mim enquanto estou fazendo-o. Agora, eu não quero que me olhe e ponto final”, disse a artista.




7. Com 6h de efeitos a artista abusa das cores. “Eu perdi o lápis preto. Só tinha os coloridos”.




8. Após 6h30 o resultado foi o seguinte:



9. 8h – Antes de começar o nono desenho, a garota ficou 45 minutos no escuro ouvindo Pink Floyd.



10. Depois de 8h45. O usuário do reddit disse que a amiga parecia não estar muito satisfeita com o último desenho. Por isso, começou imediatamente a fazer outro.


11. O último desenho foi terminado com 9h30 do experimento, quando os efeitos da droga já estavam sumindo.



Bem, sigo minha jornada acreditando no que afirmam os cientistas; que o homem, apesar dos avanços da neurociência usa apenas 10% de sua capacidade cerebral. Sempre fui fascinado pelos mistérios da mente e fico intrigado quando sonho, e sonho todas as noites. Minhas viagens, apenas com o alucinógeno natural denominado sono, são verdadeiros filmes. Até hoje, nenhuma conclusão científica a respeito do fenômeno me pareceu convincente. Já sonhei com fatos que vieram a acontecer comigo na manhã do dia seguinte, com impressionante riqueza de detalhes. Também descobri, e acho isso incrível, que quando meu sonho é interrompido e eu acordo, tenho a capacidade de voltar a dormir e continuar no mesmo sonho para saber o final daquela história, (atenção cientistas: investiguem minha mente). Bem, brincadeira à parte, sigo impressionado com a capacidade da mente humana e sempre em busca de novidades sobre a mesma, como essa postagem que vimos no BLOGUEIRO DO FIM DO MUNDO!