Esta crônica foi escrita em
alguns minutos para a televisão, no início da Década de 1990, a pedido de minha
ex-colega jornalista Nídia Cunha Stock, apresentadora do Programa Variedades,
da RBS TV Uruguaiana, no Dia Internacional da Mulher. Enquanto eu fazia o
texto, ela selecionava as imagens que ilustrariam a homenagem. Foi uma
correria, mas o resultado foi surpreendente!
MULHER: CARA METADE INTEIRA
Autor: César Fantti
Como pode ser chamado “cara
metade” este ser tão inteiro de missão tão nobre que gera a vida e a vida sustenta
com resignação?
O pensador disse certo dia: “atrás
de um grande homem, há sempre uma grande mulher!”. Hoje, mais sensato, ele
talvez devesse dizer: “ao lado de um grande homem, está sempre uma grande
mulher!”.
Se a Gênesis do Universo
fosse refeita um dia, o Criador teria muito que corrigir na Humanidade, mas
poderia levar mais sete dias para descobrir o que mudar na mulher.
Ser paradoxal, rotulado como
sexo frágil, mas capaz de suportar as piores mazelas. A mulher é assim: pássaro
que voa suave diante dos olhos de quem a ama, antes de se entregar inteira...
Olhos de rapina para ver de
longe os predadores que ameaçam nossa existência, desde a mais tenra idade até
o último dia de nossas vidas...
Boca de cor natural ao
beijar como mãe e de gosto artificial ao beijar como amante. Mulher: cara metade
inteira que dá a luz e continua iluminando os passos do homem!
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