BOGUEIRO DO FIM DO MUNDO
OPINIÃO
Hoje é dia de exercer o
altamente relevante direito e dever do voto, que não deveria ser obrigatório e
ainda com ameaça de punição para quem não comparecer as urnas. Além disso, a
Justiça Eleitoral comete falha nesse aspecto e em outro mais grave: permitir
que milhões de votos válidos escoem pelo ralo depois das eleições.
E isso, os senhores juízes
precisam saber. A mesma Justiça Eleitoral que pune eleitores, eleitos e
candidatos com amplos poderes, gasta milhões dos cofres púbicos em campanhas
publicitárias na mídia visando conscientizar sobre a importância de votar e do
voto útil.
No entanto, contraditoriamente,a mesma Justiça permite o desperdício desses mesmos votos que ela defende quando concede
direito a recursos em Segunda Instância e em Terceira Instância, para
concorrentes a cargos eletivos impugnados em Primeira Instância.
Se eleitos, e isso ocorreu
em Uruguaiana e ocorre no país, os mesmos candidatos tomam posses cientes do
risco de terem de deixar os cargos meses depois, caso suas impugnações sejam
confirmadas em última instância, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Consequências dessa
irresponsabilidade: milhares ou milhões de votos DESPERDIÇADOS, milhões de
reais dos cofres púbicos pagos a agências de publicidade, que não serviram para
nada; problemas na continuidade de projetos executivos, iniciados por prefeitos
cassados e que também investiram recursos financeiros púbicos nesses projetos
que, invariavelmente, não serão mantidos pelos seus substitutos.
Se algum tecnocrata tiver
argumentos que contestem essa realidade perante a opinião pública, pode e deve
se pronunciar. IMPUGNAÇÃO em Primeira Instância deve ser julgada e com sentença
sumária em Primeira Instância e antes do PLEITO ELEITORAL. Se o candidato está
ilegal ou cometeu crime eleitoral não pode assumir nenhum cargo público, em
hipótese alguma e os valiosos votos que seriam dados ao corrupto, seriam transferidos para outro candidato de MÃOS LIMPAS!
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